sábado, 28 de setembro de 2013






NVIDIA pede ajuda para ampliar o suporte ao Linux

Companhia prometeu ampliar o acesso a desenvolvedores externos e a divulgação futura de mais dados sobre suas GPUs.

     Após anos ignorando os usuários do Linux e dando preferência ao Windows, a NVIDIA parece disposta a reverter essa história. Segundo Andy Ritger, diretor de softwares Unix da companhia, ela pretende estender em breve o suporte para o sistema aberto, tarefa que deve ser concluída com o auxílio da comunidade de usuários.
     Em um email enviado à Nouveau, companhia especializada em providenciar drivers com código aberto para as GPUs da NVIDIA, Ritger afirmou que a fabricante vai tornar públicas certas documentações relacionadas a seus produtos. A empresa também se compromete a melhorar o suporte em determinadas áreas de desenvolvimento conforme isso se prova possível.
      Como um primeiro passo, a organização publicou um documento em que oferece detalhes de certos aspectos da VBIOS utilizada em algumas de suas GPUs. Ritger também afirmou que aqueles que desenvolvem os drivers proprietários da NVIDIA para o Linux vão prestar mais atenção às decisões da organização, prestando assistência a profissionais externos quando necessário.
      O relacionamento entre a empresa e a plataforma não tem sido muito saudável nos últimos anos, conforme evidencia uma declaração feita por Linus Torvalds em 2012. Segundo o criador do sistema operacional aberto, a fabricante de GPUs é a “pior companhia com a qual ele já teve que lidar”.


Empresa lança notebook Ubuntu com bateria solar
Equipamento pode funcionar por 10 horas com uma única carga.

     Tentando levar tecnologia e informática a países com um fornecimento de energia errático ou inexistente, a WeWi Telecommunications anunciou o ‘Sol, um notebook Ubuntu que funciona por até 10 horas utilizando apenas uma bateria solar. Um painel na parte traseira do aparelho pode ser aberto para que o computador receba os raios e recarregue durante o uso em locais abertos.

     De acordo com a empresa, apenas duas horas de exposição à luz é capaz de carregar completamente as células do dispositivo e garantir pleno funcionamento. Levando ainda mais adiante a ideia de entregar um computador para uso em áreas mais remotas, o ‘Sol também pode vir equipado com um módulo para acesso à internet via satélite, para locais onde a fiação de fibra óptica ou as redes WiFi são um sonho distante.

     As configurações do computador, porém, ainda não foram reveladas. A WeWi já anunciou a presença de um processador Intel, do sistema operacional Ubuntu e de uma tela com resolução de alta definição. Outra característica comum, como o acesso à internet por meio de rede sem fio, também estará disponível.

O ‘Sol será lançado por US$ 300, cerca de R$ 690, e deve chegar primeiro a Gana, na África. O mercado servirá como um foco de testes antes da chegada do computador em outras partes do mundo.




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